segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Vestibulandos

No dia 05 de dezembro, os pós-noviços Juliano Xavier e Josafá Carvalho Vieira fizeram o vestibular na Faculdade Católica de Rondônia - Porto Velho - RO. Os futuros acadêmicos capuchinhos foram submetidos a uma prova de conhecimentos gerais e a uma redação, cuja temática era: "Saúde e alimentação saudável". Os freis Juliano Xavier e Josafá Carvalho, a partir de 2011, vão estudar o curso de Filosofia e, também irão ajudar na pastoral do Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora Aparecida. O curso de licenciatura em Filosofia tem a duração de 3 anos e seu Objetivo Geral, conforme a Faculdade Católica de Rondônia,  é formar profissionais altamente qualificados para exercer o magistério da Filosofia nos níveis Fundamental, Médio e Superior, bem como para a pesquisa e a produção genuinamente filosóficas. A presença destes confrades serão um impulso missionário para a caminhada do "Povo de Deus". Parabéns confrades pelo esforço intelectual na área filosófica! Com a graça de Deus serão bons filósofos na região amazônica.
Postado por: Hélio Meireles

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Síntese Teológica e Exame de Maturidade Pastoral

No dia 02 de dezembro de 2010, os estudantes, Carlos Rodrigues, Edson Cecchin, Hélio Meireles, Luciano de Souza e Marcelo Monti Bica, apresentaram na Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana, a Síntese Teológica. A Síntese Teológica é uma representação interpretativa do real. O objetivo geral da Síntese Teológica é proporcionar ao estudante em final de Curso a oportunidade de retornar os estudos teológicos fundamentais de modo articulado. A Síntese Teológica possui dois princípios norteadores: formal e material. O princípio formal é aquele que dar forma a Síntese Teológica. Com efeito, o  fazer teológico do princípio formal é sistemático, hermeneutico, estruturador e criativo. Ele precisa ser abrangente, resistente e operativo, pois ele costura a totalidade do fazer teológico numa perspectiva interpretativa. O princípio material é o arquiteto da Síntese Teológica, enquanto que, o princípio material é o engenheiro da mesma. Numa Síntese Teológica é orientado evitar a linha do tempo, pois temos que ter a capacidade de ordenar o fazer teológico, numa forma de "dança da pericorese". São trabalhadas numa Síntese Teológica as disciplinas sistemáticas: Cristologia, Mariologia, Escatologia e Criação, Eclesiologia, Trindade, Sacramentos e Teologia da Graça. 
O princípio formal, escolhido pelos estudantes da graduação, foi "Comunidade". O princípio material que acompanhou o princípio formal foi "Serviço (Diaconia)". Os estudantes tiveram 20 minutos para exposição da Síntese Teológica. A banca que apreciou o fazer teológico foram os professores: Arno Frelich, Bruno Glaab e Faustino Paludo. Logo em seguida, houve uma rodada de perguntas para os estudantes. Os estudantes num segundo instante foram submetidos ao "Exame de Maturidade Pastoral". Todos foram aprovados no "Exame de Maturidade Pastoral" e pelo esforço que fizeram na construção do fazer teológico ganharam nota 9,0 na Síntese Teologica
Postado: Fr. Hélio Meireles.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

I Grito da Juventude Católica


I Grito da Juventude Católica: Fé, união, alegria e apelos pela paz


Ontem o Salão da Paróquia Nossa Senhora Aparecida recebeu cerca de 500 jovens, no  I Grito da Juventude Católica. Com o lema ´Juventude muito reza, muita luta e muita festa: em marcha contra a violência´, os jovens se reuniram a partir das 13h30. Foi uma tarde de louvor, palestras, apresentações de todos os grupos de jovens da cidade, dez no total, pois neste dia comemoram-se os 25 anos do Dia Nacional da Juventude.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dois frades 50 anos de ordenação sacerdotal

Frei Carlos Albino Zagonel, atual secretário da vice-província Brasil Oeste (Mato Grosso e Rondônia), arquivista e professos em Cuiabá (MT); e frei Lavir José Secco, vigário paroquial na paróquia de Fátima, em Vacaria (RS).


Frei Carlos nasceu no dia 9 de maio de 1934, em Daltro Filho, Imigrante, filho de Luiz e Oliva Benincá Zagonel. Religioso capuchinho desde 1954, foi ordenado sacerdote, junto com frei Lauvir, no dia 12 de dezembro de 1960 na igreja Santo Antônio do Partenon, em Porto Alegre, por dom Edmundo Kunz. Entre suas inúmeras atividades, foi ministro provincial da província do Rio Grande do Sul em dois períodos (1978-81 e 1981-84); coordenador, diretor e primeiro custódio da atual vice-província Brasil Oeste de 1989 a 1999.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A missão de todos nós

A missão nos chama a um mundo novo.
A promover a paz e o amor entre as pessoas.
A desenvolver a libertação de todos.
A levar a esperança aos quatros cantos do mundo.
A ser sinal da presença de Deus em meio ao povo.

Sem medo de não ter oque comer e onde dormir.
Sem preocupar de qual será o rumo a tomar.
Sem perder de vista Deus que fortalece.
Sem esquecer que o povo necessita desta palavra.
Sem perecer diante dos ventos contrários.

Assim deixemos de lado oque nos prende.
Assim arregacemos as “mangas” e vamos pro trabalho.
Assim sejamos luz para o povo e voz profética.
Assim lutemos para levar a Palavra de Deus.
Assim vamos juntos, pois a missão é de todos nós.

ass: Darlan Dal'Maso

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

luto

Nós pós noviços e demais freis ficamos chocados com a notícia que recebemos sábado passado:

“Registro com muito pesar a morte por atropelamento, no sábado (13/11/10), da jovem mãe e trabalhadora Eliane Santos (30), mais conhecida por "preta".”

Ela é irmã do frei Luciano dos Santos e residia em Tangará da Serra/MT. Gostaríamos de expressar nossa solidariedade a nosso irmão frei Luciano, para sua mãe , sobrinhas e demais familiares. Que Deus vos ajude neste momento de dor.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O sentido do sentir


Tentamos ser fortes diante da realidade.
Fingimos que os acontecimentos não nos abalam.
Escondemos a dor, o medo e o sofrimento.
Tornamos-nos insensíveis perante o cotidiano.

Não somos mais seres humanos, somos objetos.
Objetos por não sentir mais, não ter mais coração.
Agimos como se tudo fosse normal e corriqueiro.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Missões populares Canoas - RS


Este domingo, 17 de Outubro, a Rede de Comunidades Sagrado Coração de Jesus, Bairro Harmonia, Canoas-RS, recebeu os 20 Missionários que irão participar da Semana Missionária. A Missa de envio, 19h, dos missionários, para as 16 comunidades foi marcada com muitos símbolos e a presença de lideranças das comunidades que vieram buscar os missionários para levá-los às suas comunidades.
A Comunidade N. Sra. de Fátima, Rua da Barca, Bairro Santo Operário, as 20h30min, com muitos cantos de acolhida e de animação acolheu a participação, aproximadamente, de 95 pessoas.
Esta foi agraciada com a presença do Missionário Fr. Luciano, que o recebeu com muita alegria e entusiasmo. Na partilha da Palavra Lc 4,14-21, Fr. Luciano destacou: “As Santas Missões Populares tem o objetivo de tocar o coração das pessoas, para que ela possa ser missionário, missionária.
A pessoa com suas atitudes têm o poder de transformar o outro, a família, a comunidade, a realidade”.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

30ª Romaria de Nossa Senhora Aparecida - Mathias Velho - Canoas - RS

Aproximadamente 8 mil pessoas participaram da Solenidade de Nossa Senhora da Conceição Aparecida (12 de outubro) no Bairro Mathias Velho - Canoas - RS. Esta manifestação de fé em homenagem a "Mãe de Deus" e do "povo brasileiro" seguiu pela Avenida Rio Grande do Sul e encerrou com missa e confraternização no salão da comunidade Nossa Senhora Aparecida. Esta romaria está completando 30 anos de caminhada. Pessoas das 14 Comunidades Eclesiais de Base, "Povo de Deus", a caminho de "um outro mundo possível" testemunharam sua fé, como por exemplo, a aposentada Terezinha da Rosa Martins, de 55 anos que relatava: “Nossa Senhora sempre me deu forças para enfrentar as situações mais difíceis, como a doença do meu marido. Ela sempre ouve as minhas preces”.
Foto: Patrícia Araujo (Prefeitura Municipal de Canoas)
Durante a caminhada houve diversos momentos de oração: Na Praça Rio Grande realizou-se uma parada para o momento de acolhida da "Colcha de Retalhos", representando as 14 Comunidades Eclesiais de Base; logo em seguida, no momento do "Glória" foi colocado a estampa de "Nossa Senhora da Conceiçao Aparecida" e, depois foi proclamada a "Palavra de Deus" (Est 5, 1b-2; 7,2b-3). A romaria prosseguiu pela Avenida Rio Grande do Sul, onde diversas pessoas somaram força nesta espiritualidade cristã. Numa metáfora cosmológica, diríamos que Nossa Senhora da Conceição Aparecida é a lua solidária com seus filhos nos momentos de sofrimentos que aponta para o Sol da Ressurreição: Jesus de Nazaré. Ela é o modelo original do ser humano que se abre a Deus e se deixa enriquecer por ele, o modelo original da comunidade que crê. O mesmo desejo de Ester que, certamente, é o mesmo de Maria, deve ser o de cada pessoa que tem fé: "Concede-me a vida do meu povo - eis o meu desejo".
foto: Jornal Correio de Notícias (fonte:http://www.jornalcorreiodenoticias.com.br/noticia.asp?id=3938)

sábado, 9 de outubro de 2010

Freis do Mato Grosso abençoam no dia de São Francisco

Freis do Mato Grosso celebram São Francisco de modo diferente:
Os freis Gilceu, Hélio, Kellycio, Valdir e Natalino, que atuam na Paróquia Nossa Senhora Aparecida e no Seminário Santa Terezinha em Tangará da Serra, celebraram de modo diferente o dia de São Francisco de Assis.
Vestindo seus hábitos, os cinco frades deram  bênçãos individuais na praça da Igreja Matriz.

Em princípio, a expectativa seria de pouca participação, já que este evento se realizaria pela primeira vez. No entanto, para  surpresa, mais de 2.400 pessoas buscaram a bênção dos capuchinhos.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Novos pós-noviços e os noviços que iniciam a caminhada

No dia de São Francisco de Assis, em Marau/RS foi celebrada os primeiros votos de oito noviços, que completaram seu ano de noviciado. Entre eles se encontrava os freis Juliano e Josefá, ambos da vice-província do Brasil Oeste São Francisco. A família do frei Juliano é do Mato Grosso e a do frei Josafá é do Acre. Foi  uma celebração muito bonita, que durou em torno de duas horas, onde o provincial da Província do Rio Grande do Sul, frei Alvoro Mores acolheu os primeiros votos dos oitos novos freis.

Na mesma celebração, deu a entrada no noviciado em Marau/RS, tendo como mestre o frei Sergio DalMoro, mais quinze noviços, entre eles quatro são da vice-provincia Brasil Oeste, os desejamos uma boa caminhada e que Deus vos ilumine. Paz e bem.


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Primeira Profissão Religiosa em Marau - RS

 No próximo dia 4 de outubro oito noviços capuchinhos emitirão seus Primeiros Votos Religiosos

A Província dos Freis Capuchinhos do Rio Grande do Sul e as Vice-Províncias do Mato Grosso/Rondônia e da República Dominicana/Haiti sentem-se honradas em convidar para a celebração eucarística, na qual, os frades, que realizaram o ano canônico do noviciado (2009-2010) emitirão sua Primeira Profissão Religiosa.

Lema: "Quem fica unido a mim, e eu a ele, dará muito fruto, porque sem mim não podeis fazer nada" (Jo 15, 5).

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O SENTIDO E O SIGNIFICADO DAS CHAGAS DE SÃO FRANCISCO

Frei Régis G. Ribeiro Daher




Mais do que desvendar o caráter histórico das Chagas de São Francisco, importa refletir sobre a experiência de vida que se esconde sobre este fato. O que significa a expressão de Celano "levava a cruz enraizada em seu coração"? O que isso significou para o próprio Francisco? Há um significado para nós hoje, naquilo que com ele ocorreu?



Um erro comum é o de ver São Francisco como uma figura acabada, pronta, sem olhar para a caminhada que ele fez até chegar à semelhança perfeita (configuração) com o Cristo. O que ocorreu no Monte Alverne é o cume de toda uma vida, de uma busca incessante de Francisco em "seguir as pegadas de Jesus Cristo". Francisco lançou-se numa aventura, sem tréguas, na qual deu tudo de si: a vontade, a inteligência e o amor. As chagas significam que Deus é Senhor de sua vida. Deus encontrou nele a plena abertura e a máxima liberdade para sua presença.

domingo, 12 de setembro de 2010

A dor da perda de um irmão


O banquete esta posto.
Os olhares percorrem desoladamente.
O que deveria ser um momento de alegria,
Transformou-se no último momento de despedida.

A dor é maior que a fome.
O vazio é sentido no intimo do ser.
Lentamente vai passando os segundo finais.
O silêncio demonstra a indignação perante a atrocidade cometida.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Grito dos Excluídos leva milhares às ruas


Neste ano, atividade aconteceu em conjunto com a campanha do Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra 
No Dia da Independência, 7 de setembro, entidades dos movimentos social e sindical saíram às ruas para participar da 16ª edição do Grito dos Excluídos. O tema escolhido para este ano foi “A vida em primeiro lugar, onde estão os seus direitos”.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Grito dos Excluídos 2010

Os que acreditam, incentivam e animam o Grito dos/as Excluídos/as! Os que acreditam que só com muita organização, união e ações coletivas venceremos!
Mais um ano. Vamos às ruas, vamos levantar nossas bandeiras, gritar no dia 07 de setembro-“Onde estão nossos direitos? Vamos às ruas para construir um projeto popular”. Vida em Primeiro lugar.

A 16ª edição do Grito será marcada por duas forças motrizes: a vida e os direitos, por um lado, e a participação no Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra, por outro. De uma parte, destacou-se a violência que vem exterminando a juventude brasileira, tirando a inocências das crianças e mutilando as mulheres; a Campanha da Fraternidade deste ano; o processo eleitoral, centrando a discussão em critérios éticos para a construção de uma democracia popular.

A parábola dos javalis

Sexta feira, 03 de setembro de 2010Vivemos num mundo de muita insegurança.O lamentável em tudo isso que a pessoa humana continua coloca medo nos seus irmãos e irmãs. Mesmo que busquemos relativa segurança em cercas elétricas, vigias, cães, alarmes,... necessitamos encontrar em Deus a proteção absoluta. Repasso esta parábola, que recebi, sem identificação do escritor.

“Torno a falar-lhes por parábolas: diz que, com o perdão do trocadilho, o bicho pegou na floresta. Os macacos apareceram apavorados dizendo que uma manada de javalis estava a caminho. O desespero se espalhou rapidamente, os perus do mato fizeram um barulhão, as pernas dos veados batiam umas nas outras, até a onça passou a roer as unhas nervosamente. Todos sabiam o poder destruidor de uma manada de javalis.

Plebiscito pelo Limite da Propriedade da Terra

A Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra pretende mobilizar a sociedade brasileira para incluir na Constituição Federal um novo inciso que limite as propriedades rurais em 35 módulos fiscais. No intuito de crescer a divulgação da campanha, a organização lançou um vídeo que pode ser conferido abaixo.

O plebiscito popular está marcado para ocorrer entre 1 e 7 de setembro em todo o país, organizado por diversas entidades dos movimentos sociais.

Assista ao vídeo de divulgação da campanha:


 


Mais Informações: http://www.limitedaterra.org.br

Fonte: Luana Bonone:
Disponivél em: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=8&id_noticia=135794

Monografias.


Nos dias 26 e 27 de Agosto de 2010, os Freis da Vice-Província Brasil Oeste MT/RO, que estão estudando teologia em Porto Alegre - RS, na Escola de Teologia e Espiritualidade Franciscana (ESTEF), apresentaram seus trabalhos de conclusão de curso (TCC). 
Dia 26 de agosto - quinta-feira.
Hélio Gonçalves Meirelles: Padre Ezequiel Ramin. Mártir jesuânico do Reino de Deus.
Orientador: Luís Carlos Susin
Leitor: José Bernardi

Dia 27 de agosto - sexta-feira
8:00 (Sala Sepé Tiaraju)
Carlos Antônio Rodrigues da Silva: Luzes da perícope de Hebreus 5,1-10 para o sacerdócio ministerial hoje
Orientador: Arno Frelich
Leitor: Bruno Godofredo

Dia 27 de agosto - sexta-feira
10:00 (Sala São Francisco)
Luciano Souza Santos: A comensalidade eucarística numa perspectiva da solidariedade a partir de Jo 6
Orientadora: Maria Josete Rech
Leitor: Bruno Godofredo Glaab Glaab

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A missa, imagem do processo escatológico do mundo

Fomos acostumado por uma história de séculos, a ver e interpretar a missa sob enfoque de "sacrifício", de celebração memorial da Páscoa, de evento comunitário e de muitos outros aspectos, formulados e fundamentados no decorrer da história do discurso teológico. A todos eles, devemos acrescentar aquilo que podemos chamar de caráter escatológico da missa. Na missa se reflete o processo escatológico do mundo.

Voto Consciente


Pessoal, estamos em plena campanha eleitoral. Eis os "Dez mandamentos do Voto Consciente". Conheça-os e divulgue-os!
1º) Procure conhecer o passado, as ideias e valores do candidato ou candidata. Se ele já se envolveu em escândalos de corrupção, comprou votos, foi cassado pela Justiça, renunciou a mandatos para escapar de punições ou se aliou a grupos envolvidos com essas práticas: simplesmente não vote nele(a)!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Comensalidade Solidária

texto: frei Luciano S. Santos


A comensalidade como uma dos principais caminhos para promover a inclusão social, partilha solidária. Segundo Crossan, “saber o que, onde, como, quando e com quem as pessoas comem é conhecer o caráter de uma sociedade”.
A comensalidade não é apenas uma simples refeição em comum, ela supõe a solidariedade e cooperação de uns para com os outros, ela faz da mesa um lugar vertical, lugar de encontro para comer e conviver sem fazer discriminação de pessoas. Assim como Jesus fazia, sentava a mesa com os excluídos de seu tempo.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Frei Hélio Aparecido em visita ao RS


Frei Hélio Aparecido esteve em visita a Provincia do Rio Grande do Sul (18 a 22 de Agosto), realizando o dialogo com os freis que se encontram na formação inicial. Ele esteve no Noviciado em Marau/RS, visitando os dois noviços do Mato Grosso e Rondônia, após esteve em Canoas e Porto Alegre/RS, onde se encontrou com os quatro pós-noviços do Brasil Oeste.
Além disso, frei Hélio participou da Ordenação diaconal do frei Edson Chechin, que ocorreu no domingo (21/08/10) na comunidade Pio X, pertencente a rede de comunidades Matias Velho. Agradecemos sua presença frei Hélio em nosso meio nestes dias. Grande abraço e paz e bem.
Ass.: Darlan Dal'Maso.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O Partir o pão revela Jesus


O partir o pão revela quem é Jesus e revela ainda toda uma pratica de comunhão que ele pregava e ensinava aos discípulos, pratica esta que veio perpassando toda história até,chegarmos aos tempos atuais.
Lucas diante de uma comunidade marcada pela desigualdade social, de uma cultura
marxista e preconceituosa, escreve o Evangelho voltado principalmente para estes, para osexcluídos de seu tempo, para todos (as) cristãos (ãs) que viessem a ler, seus escritos a quem ele carinhosamente chama de Teófilo.
Numa sociedade desigual é evidente que muitas pessoas passam varias necessidades, principalmente de pão, comida. Por isso Lucas tem a sensibilidade de apresentar um Jesus que se deixa reconhecer ao partilhar o pão (Lc 24).

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Belo Monte: uma monstruosidade apocalíptica


Estive presente nos dias 05 e 06 de agosto, na programação "Amazônia em debate" - Unisinos - São Leopoldo - RS. No local houve uma presença numerosa de estudantes e professores universitários, religiosos (as) e outras instituições da sociedade civil interessados (as) na temática. Transcrevo na integra o conteúdo da palestra publicada pelo site do Instituto Humanitas da UNISINOS - São Leopoldo (RS):
O projeto da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Xingu, em Altamira, já se chamou kararaô, grito de guerra do povo indígena Kayapó. O nome foi alterado, de acordo com Dom Erwin Kräutler, “para que o povo do Xingu não lembrasse mais o facão da Tuíra e os rostos pintados de urucum dos Kayapó contrários à hidrelétrica”. Desde os anos 70, quando Belo Monte foi pensado, os indígenas da região se manifestaram contra o empreendimento e a foto emblemática da índia Tuíra esfregando um facão no rosto de José Antônio Muniz Lopes, então diretor de engenharia da Eletronorte, ficou conhecida no mundo inteiro como símbolo de resistência à iniciativa.

domingo, 8 de agosto de 2010

Da morte para a VIDA


25º aniversário do martírio do padre Pe. Ezequiel Ramin

Uma crônica das várias celebrações.

O padre Alcides Costa, superior provincial dos Missionários Combonianos do Brasil Sul, participou das celebração realizadas em Rondônia pelo 25º aniversário do 'martírio de Pade Ezequiel Ramin (1985 - 24 de julho - 2010). Ele preparou uma crônica das celebrações, que transcrevemos a seguir:

A celebração dos 25 anos do martírio do Pe. Pe. Ezequiel Ramin iniciou com uma celebração Eucarística presidida pelo presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha no dia 25 de junho de 2010 e disse “que o assassinato dos religiosos os faz participantes da páscoa de Jesus. O nome de cada um deles foi lembrado no início da missa com um breve relato de sua vida e a causa de seu assassinato.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Após 11 anos de dedicação à Paroquia local Frei Eliseu é transferido



Após 11 anos de dedicação à comunidade tangaraense, em especial às famílias católicas, o conhecido e estimado Frei Eliseu Aiolf está de malas prontas para a cidade de Sapezal, segundo ele “a transferência dos freis é comum no exercício dos ministérios, mas é intransferível nosso compromisso de anunciar o nome, a vida e a mensagem de Jesus pelo testemunho e mediante o anúncio da palavra de Deus”, frisou.
Em virtude da necessidade de atendimento na Paróquia Nossa Senhora de Fátima de Sapezal, Frei Eliseu assume agora o cargo de Pároco da comunidade, com o propósito de animar a comunidade na sua atividade pastoral e ação evangelizadora.
Já em nome da Paróquia de Sapezal o religioso se reporta ao povo de Tangará, “a minha palavra é de profunda gratidão pela acolhida e apoio demonstrado em todos os momentos do meu exercício pastoral. Muito obrigado aos Freis Capuchinhos, ao Seminário Santa Terezinha, ao Conselho Administrativo e à Pastoral, que confiaram nesta minha missão de evangelizar. Desejo que projeto diocesano da Santas Missões Populares tenha exito na paróquia e na diocese”.
O Frei destaca que “é surpreendente o espírito de dedicação do povo desta cidade, retratado em gestos de generosidade em prol da sociedade e das pessoas mais necessitadas”.
Frei Eliseu se despede da comunidade, saudando as pastorais, movimentos, serviços e à todo povo tangaraense com o desejo de Paz e Bem, saudação utilizada pelos Freis Capuchinhos, inspirada em São Francisco.
A última celebração de Frei Eliseu em Tangará, será no domingo na Igreja Matriz, de manhã e à noite.
HISTÓRICO – Frei Eliseu Aiolf, natural de Ibiraiaras – RS, ingressou no Seminário Freis Capuchinhos quando do início do Ensino Médio, em Veranópolis-RS, cursou a faculdade de Filosofia pela Universidade federal de Santa Maria e Teologia, na Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre.
Exerceu seu Ministério a partir de 1990 na ocasião da ordenação sacerdotal. A primeira obediência foi em Bagé-RS, logo após em Santa Maria-RS, em seguida recebeu convite para atuar na região de Mato Grosso e Rondônia, hoje denominada Vice província Brasil Oeste, atuou um período em Barra do Bugres e está em Tangará da Serra desde o ano de 2000.
Em Tangará da Serra a atividade especifica foi no setor de formação no Seminário Santa Teresinha, mas sempre mantendo um relacionamento próximo com a paróquia.
TRANSFERÊNCIAS – O Frei Carlos Albino Zabonel, também foi transferido da Paróquia Nossa Senhora Aparecida para Cuiabá. Ainda não se sabe quem serão os novos religiosos a assumir o lugar dos transferidos.

site: http://www.diariodaserra.com.br/showtangara.asp?codigo=141768

domingo, 1 de agosto de 2010

Frei Carlos A. Rodrigues participou de um seminario em Brasilia nos dias 16 a 18 de julho de 2010





Seminário apresentou propostas para combater tuberculose no sistema penitenciário

Foram estabelecidos compromissos e recomendações de prevenção, diagnóstico e tratamento da tuberculose e co-infecções, nas esferas federal, estadual e municipal
O 1º Seminário Nacional Controle da Tuberculose no Sistema Penitenciário, realizado em Brasília nos dias 15 e 16 de julho, apresentou uma série de propostas para fortalecer o controle da tuberculose e das co-infecções HIV/Aids e hepatites virais no sistema penitenciário. O encontro foi promovido pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério da Justiça, em parceria com o Projeto Fundo Global – TB Brasil, e reuniu gestores estaduais e representantes de órgãos da esfera federal, da sociedade civil organizada e de organismos internacionais. No evento foram estabelecidos compromissos e recomendações de prevenção, diagnóstico e tratamento da tuberculose e co-infecções, nas esferas federal, estadual e municipal. Os participantes do encontro ressaltaram ainda a relevância de ações multidisciplinares e integradas entre justiça, saúde e a sociedade civil. Entre as medidas consideradas mais eficazes para controlar a tuberculose no sistema penitenciário, quatro receberam ênfase especial: a avaliação da saúde dos detentos no momento de ingresso ao presídio; a identificação dos casos existentes; a importância de campanhas para informar a comunidade carcerária; e a necessidade de investimentos para melhorar a estrutura dos ambientes de reclusão, buscando evitar a superlotação e ampliar a ventilação e a iluminação das celas.O seminário discutiu a valorização dos profissionais de saúde que trabalham nos estabelecimentos carcerários, tema que envolve não apenas um acréscimo na remuneração e nos benefícios, mas também a melhoria das condições de trabalho, a realização de concursos públicos específicos para a função e o aumento do número de funcionários e das iniciativas de capacitação.Outra proposta tratada no encontro aborda as dificuldades burocráticas e administrativas que eventualmente atrasam o uso de recursos destinados para a saúde. O debate incluiu tópicos como a busca de novas formas de financiamento e maneiras de investir o dinheiro já disponível.Os integrantes do evento também cobraram um número maior de estudos e estatísticas sobre os problemas de saúde enfrentados pelos presidiários. Com essas informações, seria possível definir com mais precisão as ações que são necessárias em cada região. Além disso, os participantes lamentaram o fato de muitas pessoas considerarem a saúde nos presídios um investimento secundário.Todas as propostas serão reunidas em um documento e enviadas para entidades que, direta ou indiretamente, estão relacionadas ao controle da tuberculose no sistema penitenciário.
DESAFIOS - A tuberculose e as co-infecções são graves ameaças à população penitenciária. Em alguns estados, a taxa de incidência de tuberculose entre as pessoas privadas de liberdade chega a ser 35 vezes superior à da população em geral. Isso ocorre principalmente pela insalubridade e a superlotação dos espaços destinados ao cumprimento das penas.
A falta de informação é outro obstáculo enfrentado para o controle da doença. Isso pode levar ao estigma e preconceito, dificultando ainda mais a recuperação e a cura. Sabe-se que o paciente deixa de transmitir a doença após 15 dias de tratamento, não sendo necessário o isolamento. Não interromper o tratamento é uma das atitudes fundamentais para prevenir a transmissão da doença.
A tuberculose é um dos principais problemas de saúde pública no Brasil e no mundo. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de dois milhões de pessoas morrem por ano vitimadas pela doença em todo o planeta. No Brasil, o Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) do Ministério da Saúde registra, por ano, aproximadamente 70 mil novos casos e 4,5 mil óbitos, números considerados elevados para uma enfermidade que tem cura e cuja tecnologia de diagnóstico e tratamento é acessível a todos.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Pós-noviços



Nos dias 16 a 18 de Julho participaram do encontro dos pós noviços do Rio Grande do Sul os freis Luciano, Hélio Meireles e Darlan. Foi um encontro de formação e de confraternização entre os pós noviços que estão estudando filosofia e teologia e os que estão em estágio. Além disso, foi comemorado os aniversariantes do 1° semestre.
Contudo, estava muito frio, como da para perceber nas fotos. Paz e bem.

Pós-Noviciado partilha e reflete a caminhada



Entre os dias 16 a 18 de julho ocorre, na pousada dos capuchinhos em Vila Flores, o encontro de inverno dos frades pós-noviços.
Este tem como objetivo a convivência fraterna, a partilha de vida e o estudo de assuntos pertinentes a etapa formativa do pós-noviciado.

Na sexta-feira, 16, o grupo reflete o tema: Nossas obras sociais sob a luz de São Francisco de Assis, tendo como assessor Frei Doraci Tartari.
No sábado, 17, a reflexão parte do documento para o pós-noviciado de 2004 e da carta do ministro geral “Reacendamos a chama do carisma” de 2208. Nesse momento os freis aprofundarão questões pontualizadas no estudo prévio realizado nas casas formativas. Ainda, haverá um espaço de partilha da caminhada, avaliação e encaminhamentos práticos do pós-noviciado.

O domingo, 18, está reservado para a vivência da fraternidade e a celebração da vida.
O encontro acontece num clima de total gratuidade, amizade e alegria, testemunhando o espírito fraterno-franciscano que nos reúne na construção de relações fraternas para a vida e a missão.
Paz e Bem.
escrito por por Frei Marcio Bachi.
postado no site: http://www.capuchinhosrs.org.br/index.php?ir=Noticias&action=ler&id_noticia=24958

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Presença dos pós-noviços no Capítulo da Vice Província do Brasil Oeste



Os pós-noviços frei José Francisco Gomes Batista e frei Jonas Scandiani Cáo, estão participando do capítulo eletivo da Vice Província Brasil Oeste, eles também estão representando os demais pós-nociços.

Vice-Provincia São Francisco de Assis têm novo governo


Após reunião Capitular é eleito novo governo da Vice-Província

No Terceito dia do Capítulo da Vice-Provincia São Francisco de Assis, após votação de todos os Capitulares, aconteceu a eleição do novo Governo Vice-Provincial.

O Novo Conselho ficou disposto da seguinte maneira:

Ministro Vice-Provincial -
Frei Constantino Deon
Vigario Vice-Provincial
Frei Eliseu Menegat

Primeiro Conselheiro - Frei Eliseu Menegat
Segundo Conselheiro - Frei Ari Felippi
Terceiro Conselheiro - Frei Hélio Aparecido dos Santos
Quarto Conselheiro - Frei Irineu Lucion

Rogamos que as Bênçãos de Deus iluminem a caminhada Vice-Provincial sob a direção deste novo Conselho eleito.

por Frei Reginaldo M. Casinato

Cuiabá: Prossegue o Capítulo da Vice-Provincia



Capitulares revisam projetos 2010 a 2013 e celebram os cinco Jubilados
O segundo dia do Capitulo da Vice-Provincia teve inicio com a oração do oficio divino. Seguiu-se a chamada dos capitulares e leitura da ata do dia anterior. Imediatamente, os capitulares seguiram para os grupos onde foi dado continuidade às discussões sobre os projetos para o triênio 2010-2013.

O MInistro Provincial Frei Alvaro Morés encaminhamentos as prévias da eleição do novo Conselho Vice-Provincial. E os s frei participantes do Capítulo retornaram aos grupos para aprovação dos projetos discutidos na parte da manhã. Terminada a aprovação dos sete projetos , foi aberta a discussão sobre a possível transferência da Sede Vice-Provincial de Cuiabá para Vilhena (RO). Porém os capitulares decidiram para um futuro breve retomar a discussão deste proejto

No final do dia os capitulares fizeram uma Celebração da Eucaristia, celebrando os cinco Frades Jubilados Frei Carlos Albino Zagonel (50 anos de vida Sacerdotal), Frei Manoel A. Baldissera (50 anos Vida Religiosa), Frei Eliseu Menegat (25 anos Vida Sacerdotal) e Freis José A. Mascarello, Alvaro Morés e Eliseu Aiolfi (25 anos Vida Religiosa).

A nóite os trabalhos foram retomados com os assuntos: Transferencia dos Estudos Teológicos dos pós-noviços da Vice-Provincia, de Porto Alegre para Cuiabá; Projeto de Integração de mídias e conteúdos com a Provincia Sagrado Coração de Jesus.

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por Frei Reginaldo M. Casinato

terça-feira, 29 de junho de 2010

II Capítulo Eletivo da Vice-Provincia Brasil Oeste


No dia 28 de Junho de 2010 teve inicio o Segundo Capítulo Eletivo da Vice-Província São Fracisco de Assis, Brasil-Oeste, com a chegada dos frades de Mato Grosso e Rondonia.

Dia 29, as 7h30min com a presença do Ministro Provincial Frei Alvaro Morés (presidente do Capítulo), Frei José Gislon (Definidor Geral), Frei Faustino Paludo (atual Vice-Provincial) e todos os confrades professos da Vice-Provincia, bem como dois pós-noviços convidades, teve inicio oficial o Capítulo Eletivo.

O Capitulo teve inico com a celebração de Abertura, presidida por Frei Faustino Paludo. Logo em seguida foi feita a instalação do Capítulo por Frei Alvaro Morés e os trabalhos foram iniciados. Depois de feita a chamada dos capitulares, foram apresentados os Serviços a serem desevolvidos durante o Capítulo bem como os Frades responsáveis. Após votação foram escolhidos os Moderadores e Escrutinadores. Em seguida foi aprovado o cronograma do Capítulo.
Frei Gislon tomou a palavra e apresentou a realidade da Ordem a nivel mundial. Logo em seguida Frei Faustino iniciou a apresentação do Relatório das atividades do trienio. Os trabalhos da parte da manhã foram encerrados as 11h30min.

No período da tarde, após breve oração e chamada dos capitulares, foi lida uma mensagem enviada pela Provincia Sagrado Coração de Jesus (Fr. Moacir Molon) aos frades em capitulo. Dando continuidade a apresentação das atividades do trienio, os Freis Laudino Pelicer e Manoel Baldissera apresentaram o que está sendo feito nas propriedades da ABCM em Pimenta Bueno e Comodoro e os investimentos que foram feitos.

Em seguida, o contador da Vice-Provincia apresentou a situação economica e contábil da mesma, esclarecendo algumas dúvidas dos frades e dando orientações de como proceder neste sentido. Após algumas considerações finais os trabalhos do dia foram encerrados. Frei Gislon presidiu a celebração Eucarística do primeiro dia de Capítulo que fechou o dia com chave de ouro.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Vice Província São Francisco de Assis terá Capítulo eletivo



O Ministro Provincial Frei Álvaro presidirá o Capítulo nos dias 28 de junho a 2 de julho em Cuiabá MT

Na próxima semana, entre os dias 28 de junho e 2 de julho, em Cuiabá – MT, será celebrado o Capítulo Eletivo da Vice Província São Francisco de Assis.

O capítulo será presidido pelo ministro provincial, frei Álvaro Morés. Também estará presente o Definidor Geral para o Brasil, frei José Gilson. Além da avaliação da caminhada dos últimos três anos, o capítulo servirá para traçar os rumos e projetos para os próximos três anos e eleger o governo vice-provincial.

A vice-província São Francisco de Assis, Mato Grosso e Rondônia, é formada por 36 frades de votos perpétuos, oito frades de votos temporários, dois noviços, quatro postulantes, cinco pré-postulantes e 10 aspirantes. Os frades da vice-província atendem 11 paróquias: sete no Mato grosso e quatro em Rondônia.

fonte do site: http://www.capuchinhosrs.org.br/index.php?ir=Noticias&action=ler&id_noticia=24898

sexta-feira, 18 de junho de 2010

preparação do capítulo eletivo da Vice Província Brasil Oeste

Segundo o frei Kellycio Medeiros:
Houve uma reunião da Comissão Pré-Capitular em que eu participei nos dias 07 e 08 de junho em Cuiabá. E lá discutimos a organização do Capítulo.
Bem, o Capítulo será nos dias 28,29,30 de junho, continuando nos dias 01 e 02 de julho. Discutimos nesta reunião os anteprojetos: Vida em fraternidade; Espiritualidade; Formação; Animação Vocacional; Guia Pedagógico; Vida Apostólica e Missionária e; Dimensão Econômica - autossustento da VP.
Querido confrade, discutimos o andamento e regimento para o Capítulo e organizamos as cédulas para votação, inclusive, enviamos pra cada confrade aqui na VP uma cédula pra prévia.

Muito Obrigado frei Kellycio e estamos em rezando pela boa preparação e realização do Capítulo eletivo da Vice-Província Brasil Oeste.

Os freis Capuchinhos da República Dominica e Haiti: Já tem seu novo vice Provincial

Os freis Capuchinhos da República Dominica e Haiti: Já tem seu novo vice Provincial

O frei Jorge Jimenez é o novo Vice Provincial da República Dominicana e Haiti


Os freis capuchinhos da República Dominicana e Haiti escolhem seu novo Superior para os próximos três anos e seus definidores. O XVI capítulo Vice Provincial tinha como Presidente da assembléia o Gaúcho Frei Álvaro Morés Provincial da Província do Rio Grande do Sul.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O bispo estudioso e as batalhas dos cristãos

"Luigi Padovese: um grande estudioso, mas também um homem gentil e facilmente acessível, de caráter conciliador, levado a dar crédito ao próximo até arriscando-se a parecer ingênuo."

O depoimento é do jornalista e vaticanista italaino Luigi Accattoli, em artigo publicado no jornal Corriere della Sera, 04-06-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Luigi Padovese: um grande estudioso, mas também um homem gentil e facilmente acessível, de caráter conciliador, levado a dar crédito ao próximo até arriscando-se a parecer ingênuo. Quem conviveu com ele – como Paolo Grasselli, capuchinho como ele e superior dos padres capuchinhos da Emilia Romagna, que se ocupam dos santuários que estão na Turquia – não tem dificuldade de imaginar que ele pode ter "confiado demais" no motorista que o assassinou.

Mas, quando se tratava do destino da pequena minoria cristã da Turquia, o bondoso professor e bispo Padovese se tornava rigoroso e apaixonado. Ouvindo novamente agora a entrevista que ele deu em fevereiro passado para a Rádio do Vaticano, no quarto aniversário do assassinato na Turquia do padre romano Andrea Santoro, ela parece ser uma previsão do "martírio", também para si mesmo: "Quis-se atingir o símbolo que a pessoa representava", e esse seu destino "lembra a todos nós que o seguimento de Cristo pode chegar também à oferta do sangue".

Ele se acalorava tanto na defesa do ingresso da Turquia à União Europeia, quanto em revelar a dificuldade do diálogo "cultural" com o Islã, que buscava com tenacidade. De ambos esses assuntos, tivemos ocasião de conversar em algumas entrevistas por telefone e em uma noite em Istambul, durante a visita de Bento XVI à Turquia, em novembro de 2006.

Milanês, 63 anos, capuchinho e professor de Bíblia e dos Padres da Igreja na Gregoriana e no Antonianum, tornou-se bispo e vigário apostólico de Anatólia em 2004. Ultimamente, era também presidente da Conferência dos Bispos da Turquia: há seis bispos católicos no país.

Dava por óbvio o favor "de todos os cristãos que estão na Turquia" – "talvez 100 mil", a sua estimativa – ao ingresso daquele país na Europa: "Só pode ser vantajoso para nós, para que sejam reconhecidas as nossas estruturas e para que os cristãos daqui possam ter acesso a todas as profissões". "Pense – dizia – que eles ainda hoje não podem ser policiais".

À objeção de que a Turquia na Europa abriria as portas do continente ao islamismo político, ele respondia assim: "É uma ideia ditada pelo medo: a ameaça islâmica vem do mundo árabe, não da Turquia".

Reconhecia com pesar que "os cristãos da Turquia ficaram em poucos e se dispersaram aqui e ali", justamente por causa do contexto "discriminatório" em que se encontram vivendo, mas estava convencido de que poderia haver "um renascimento qualquer, porque justamente aqui estão as raízes do cristianismo: Paulo e Lucas nasceram aqui, boa parte do Novo Testamento foi escrita aqui, ou por comunidades que aqui viviam. Aqui ocorreram os primeiros sete concílios da Igreja não dividida, e aqui tomou forma o Creio que cantamos aos domingos nas igrejas".

"Há 27 anos – disse-me por ocasião da primeira entrevista, em 2004 –, eu me desloco entre a Itália e a Turquia, para estudar, como historiador, aquelas raízes cristãs que eu lhe dizia. Organizei encontros internacionais sobre os apóstolos Pedro, Paulo e João em Éfeso, em Tarso e em Antioquia. Nesses anos, vi uma grande mudança e verdadeiramente experimentei o crescimento de um clima cultural sempre mais europeu". Dizia-se "amigo e apaixonado pela Turquia". Quanto ao Islã, considerava "impossível" um "diálogo em nível teológico", mas possível e até necessário "um esforço comum por um maior respeito, fruto de um esclarecimento e conhecimento recíprocos".

Apesar de todas as dificuldades, havia se mantido confiante na previsão de uma melhoria da situação dos cristãos e, exatamente uma semana atrás, havia acolhido com "grande festa" a notícia de que as autoridades turcas havia retirado a obrigação de pagar o ingresso para os peregrinos que queriam rezar na igreja de São Paulo em Tarso. Esperava poder conseguir que aquele edifício – que agora é um museu – fosse "confiado estavelmente aos cristãos".

Dom Canisio Klaus foi transferido para Santa Cruz do Sul/RS


A Santa Sé anunciou na manhã de 19/05/10 a nomeação do novo bispo de Santa Cruz do Sul, RS. O novo bispo é Canisio Klaus, até agora bispo de Diamantino, MT.

Canísio Klaus, gaúcho, nascido em Arroio do Meio, trabalhou no Mato Grosso, como bispo, desde 1998. Antes, durante mais de dez anos, atuou como pároco na diocese de Sinop, diocese-irmã de Santa Cruz do Sul.

O novo bispo substitui D. Sinésio Bohn. D. Sinésio se destacou como ativo participante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, onde, por longos anos, foi o responsável pelo trabalho pastoral junto aos jovens.

O tempo que dom Casinio esteve a frente da diocese de Diamantino, nostrou uma presença e diálogo amistoso e fraterno com os capuchinhos e com os vocacionados capuchinhos de sua diocese sempre os animou. Desejamos que Deus o ilumine nesta nova missão.

sábado, 5 de junho de 2010

Francisco e a opção de servir os últimos. Artigo de Luigi Padovese, bispo capuchinho, assassinado


"Quem, como Francisco, tirou as consequências do significado da encarnação de Cristo, ou seja, do seu fazer-se servo, sabe que o critério de valor das pessoas independe da sua pertença social e provém da incomensurável importância de cada um diante de Deus."

Publicamos aqui o artigo do ex-vigário apostólico da Turquia, Luigi Padovese, assassinado a facadas na quinta-feira passada, 03 de junho, no jardim de sua residência em Iskenderun, uma localidade da província sulina de Hatay. Ele também era presidente da Conferência dos Bispos da Turquia e presidente do Instituto de Espiritualidade Pontifício Ateneu Antonianum.

Luigi Padovese era frei capuchinho.

O artigo foi publicado no jornal L'Unità, 19-12-2002. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Paulo de Tarso resume a vida terrena de Jesus, desde o nascimento até a morte na cruz, em duas expressões humanamente paradoxais: "esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo" (Filipenses 2,7) e "tornou-se pobre por vossa causa, para com a sua pobreza vos enriquecer" (2 Coríntios 8,9).

Não entremos no mérito dos pressupostos teológicos a partir dos quais ele se move, mas certamente ele entendeu a experiência humana de Jesus nos termos de uma solidariedade manifestada na livre partilha com quem é servo e está em situação de pobreza.

Essa partilha aflora também nos Evangelhos. A um leitor atento dos textos sagrados como Francisco de Assis, esse aspecto pareceu ser de tal forma predominante que inspirou um novo gênero de vida, manifestado pela sua escolha e a dos seus companheiros de se chamarem "irmãos menores e servos". Essa qualificação, antes de se tornar uma sigla de identidade, foi uma experiência amadurecida em contato com os leprosos e com os mendigos. Junto deles, o santo de Assis entendeu o sentido exato de tornar-se servo e pobre por parte de Cristo. Da "em-patia" que entende, nasceu assim a "sim-patia" que une.

O que tornou Francisco e os seus companheiros "irmãos menores" de todos os homens não foi, por isso, a partilha de um mesmo credo ou a pertença a um grupo particular, mas sim a universalidade do sofrimento que compreende a todos e que se torna universalidade de compaixão. Na escolha de se colocar abaixo dos outros, Francisco, além disso, colocou em questão os equilíbrios da sociedade nas suas dimensões de grupo interno e de grupo externo, de cima e de baixo.

Essa atitude é refletida no ato do despojamento diante do bispo, que marca a passagem de uma relação parental com relação a uma universal, expressada com a substituição do "pai meu, Pedro de Bernardone" pelo "Pai nosso que estais no céu". São assim anuladas as distinções produzidas pela classe, pelo censo. Quem é sem pai e desvinculado do particularismo clânico torna-se livre com relação à pressão da sociedade que estabelece distinções como nós/eles, dentro/fora, superior/inferior, nobres/plebeus.

Ao próprio universo familiar, incapaz de realizar uma efetiva solidariedade, Francisco substituiu uma fraternidade eletiva universal que o liga a todo homem, ou melhor, a toda criatura, vista como irmã e irmão. Essas considerações nos permitem entender porque, na escolha de "minoridade" como renúncia ao status social anterior, ele combinou logicamente a vida em fraternidade. Os dois termos são inseparáveis e se remetem reciprocamente, já que o amor reconhece o valor que está no outro e se traduz em termos de serviço.

Certamente, na experiência do santo de Assis, há elementos que não podem ser propostos por causa do contexto histórico-cultural que mudou, porém, não há dúvida de que a sua intuição mantém sinais de verdade válidos também para hoje. Para exemplificar o seu conceito de "minoridade", como o delineamos, ele propõe novamente o compromisso de sensibilização e de proteção para com os grupos hoje socialmente frágeis. O difundido bem-estar produzido na chamada "sociedade de consumo" ajudou a esvaziar aquela que, no passado, foi a luta de classes, originada a partir da ideia de que a riqueza capitalista era dinheiro sujo de sangue e fruto do abuso de poder.

Hoje, aqueles que vivem em uma situação de pequena ou média burguesia não alimentam mais o ressentimento para com os ricos. Ao invés, alimentam contra aqueles que estão pior: os pobres, as minorias raciais, os imigrantes. Justamente porque estes não recorrem aos bens sobre os quais as "pessoas de bem" constroem sua própria vida, de de-privados como são, tendem a ser considerados depravados. É a brutalização da pobreza que às vezes se torna realmente brutal, mas por uma prévia falta de justiça.

A minoridade solidária com os pequenos, com os pobres e os excluídos de Francisco se coloca contra esse cruel princípio de seleção ou contra a lei do mais forte que nega aos outros o direito à sobrevivência. Ela é compaixão, ou seja, atenção ao sofrimento dos outros, que leva à partilha e que exige justiça e implicitamente denuncia a injustiça. Ser "menores" indica, por isso, a vontade de reagir à indiferença e à dessolidarização das nossas sociedades que ignoram os pobres, os intocáveis de hoje, ou que os marginaliza em "guetos de desespero" (L.M. Friedman), porque não são visíveis, exatamente como ocorria com os leprosos confinados do lado de fora das cidades de Assis.

A sua invisibilidade, de fato, não faz com que cresçam problemas de consciência, não gera perturbação, e nem aquela empatia que está na base da solidariedade. Os próprios meios de comunicação nos mantêm assepticamente protegidos das tragédias do nosso tempo, como, por exemplo, a das 40.000 crianças que diariamente morrem de fome ou por causas relacionadas à desnutrição. Os números não nos impressionam tanto quanto a miséria experimentada pessoalmente.

Se a sociedade ocidental não conhece o sistema de castas, conhece no entanto um sistema de enquadramento e de avaliação das pessoas, e hoje é o mercado que estabelece a diferenciação pessoal: há aqueles que produzem e consomem, depois os consumidores imperfeitos, e por fim a grande massa de pobres, inúteis como produtores, vãos como consumidores e, portanto, totalmente supérfluos, senão até mesmo nocivos, como parasitas que vivem nas costas daqueles que se inseriram no ciclo produtivo e pagam as taxas!

Em si mesma, a pobreza econômica não é uma tragédia, se as pessoas pertencem a uma sociedade com um forte senso de solidariedade. De fato, porém, o capitalismo industrial levou à desintegração social. Não se pode acreditar, por isso, que a reconstrução irá se produzir com uma distribuição mais justa da riqueza e por meio do crescimento econômico que, como vemos, não produz, mas sufoca os empregos por meio de projetos de racionalização dirigidas a reduzir a mão-de-obra com a consequência de aumentar o número dos desempregados, isto é, dos novos pobres. Mais desesperados do que os outros, porque anteriormente participavam do bem-estar do qual agora são inesperadamente excluídos.

A resolução dos problemas sociais não está ligada, enfim, apenas à distribuição justa das riquezas, mas também ao crescimento da solidariedade, que se obtém adquirindo uma noção comunitária e não individualista da dignidade da pessoa humana. Quem, como Francisco, tirou as consequências do significado da encarnação de Cristo, ou seja, do seu fazer-se servo, sabe que o critério de valor das pessoas independe da sua pertença social e provém da incomensurável importância de cada um diante de Deus.

Disso, surge o empenho de solidariedade e de atenção pelos mais fracos, mas também a obrigação de desmascarar as efêmeras seguranças da sociedade consumista. Quem pode esclarecer, de fato, que o progresso não está no desenvolvimento tecnológico ou no crescimento e na difusão dos bens de consumo senão aquele que escolheu ser solidário com os últimos e se mantém no limite do sistema, para não perder a força de uma crítica construtiva que serve a todos, especialmente aos que são vítimas inconscientes desse sistema?

Em uma sociedade que gera sonhos mas não os satisfaz, ou que cria frustração social e raiva porque venera o sucesso pessoal e tem o culto da celebridade, à qual depois permite que poucos tenham acesso, quem é capaz de demitizar esses pseudo-valores senão quem escolheu estar fora da disputa?

Apenas quem fez essa escolha pode neutralizar a vacuidade da cultura contemporânea ajudando aqueles milhões de "sem-teto" (em sentido metafórico), quase privados de raízes, ou seja, de referências na vida para encontrar uma casa, isto é, um sentido. Tempos trás, a teologia da libertação insistia nos pobres da América Latina. Hoje, há formas mais sutis, mais escondidas e mais generalizadas de opressão que requerem uma reflexão mais atenta.

Se, para muitos, a oferta comercial de ter bens de consumo é apresentada como uma maior oferta de liberdade, expressada pela satisfação imediata de necessidades, a tarefa de quem quer servir os outros está em ajudá-los a se libertar desse costume da gratificação instantânea. Se podemos falar da atualidade da proposta de Francisco, acredito que se deva procurá-la no seu ser, ao mesmo tempo sinal e denúncia de uma mentalidade que produz e se alimenta de ilusões, mas que, no fim, deixa um sabor amargo na boca.

A tradição vetero-testamentária e depois cristã ensina que a redenção vem dos pobres. São eles que nos despertam da ilusão de um mundo unido e mais justo. O caminho traçado pelo santo de Assis em querer ser "menor e servo" parte daqui: da consideração por quem nasceu sem teto, ele escolheu anunciar a sua mensagem de libertação aos pobres, libertando até Deus das malhas dos interesses humanos, e morreu em um madeiro como um escravo malfeitor qualquer.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

falecimento de Benjamina B. Paludo

Informamos o falecimento de Benjamina Bregalda Paludo, 84 anos, mãe de Faustino Paludo, vice-provincial da Vice-Província Brasil Oeste, ocorrido hoje, 27. Está sendo velada na capela mortuária em frente ao Cemitério Municipal de Paraí.
O sepultamento será amanhã, dia 28, com missa de corpo presente e preces de despedida serão às 9 horas, na capela mortuária junto ao Cemitério Municipal.


Em nome de todos os confrades expressamos nosso pesar a Frei Faustino e aos familiares. A presença de confrades na celebração de despedida indica nossa solidariedade fraterna.
Fraternalmente. Paz e bem.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Francisco e a falsa fogueira


O que realmente aconteceu no encontro entre Francisco de Assis e o sultão Malik-al-Kamil, no Egito? Que significado tem o suposto desafio proposto pelo santo de Assis de se jogar entre as chamas de uma fogueira pela conversão dos muçulmanos?

A análise é de Chiara Frugoni, professora de história medieval da Universidade de Pisa e de Roma II, em artigo para o jornal Corriere della Sera, 21-05-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

Francisco queria uma aplicação radical do Evangelho e por isso pregou a paz e o amor pelo próximo, por todos, também por quem era de uma outra religião, como os muçulmanos. Durante a Quinta Cruzada, Francisco passou vários meses no Egito. Quando voltou à Itália, dedicou um capítulo da regra de 1221 – algo incrível para aqueles tempos de guerras contínuas – a como os seus frades deveriam viver entre os muçulmanos: sem divergências e sem disputas, em paz.
Bem diferentemente, ao contrário, foi representado o encontro do sultão em uma das cenas da Basílica Superior de Assis. O santo lançou um desafio e está pronto para entrar na fogueira: é um detalhe aqui representado pela primeira vez, que confirma como já em curso aquela que foi uma mera proposta verbal de Francisco, assim relatada por Boaventura na "Legenda Maior".

Segundo o biógrafo, os guardas muçulmanos haviam tratado Francisco muito mal, que, porém, ao chegar diante do sultão Malik-al-Kamil recebeu uma acolhida muito favorável. Malik-al-Kamil escutava de bom grado e admirava o santo e havia lhe oferecido dons diversas vezes. Ele pedia que ele permanecesse junto dele. Diante de tantas confirmações de estima, um dia, Francisco, "iluminado por um oráculo do céu, lhe disse: 'Se vós, com o vosso povo, vos converterdes a Cristo, eu ficarei de muito bom grado convosco. Se, ao contrário, hesitardes e abandonardes a fé de Maomé pela fé de Cristo, dai ordem de acender uma fogueira o maior possível: eu, com os vossos sacerdotes, entrarei no fogo, e assim, pelo menos, podereis conhecer qual fé, aos olhos da razão, deve ser considerada a mais certa e mais santa'".

Mas o sultão respondeu que considerava impossível que os desafiados acolhessem uma proposta semelhante. O santo se ofereceu, então, para entrar sozinho: se não fosse queimado e saísse ileso das chamas, o sultão e o seu povo deveriam se converter à fé de Cristo. Desta vez também, Malik-al-Kamil respondeu que não podia aceitar, porque temia uma revolta de todos os súditos. Não cessou, porém, de experimentar uma enorme devoção pelo santo, suplicando-lhe que aceitasse inumeráveis dons, sempre firmemente recusados. Depois, Francisco, pré-advertido por uma voz divina, vendo que não podia realizar o martírio e que não fazia progressos na conversão daquela gente, retornou aos países cristãos. Esse é o relato de Boaventura na "Legenda Maior", destinado a se tornar o ponto de referência para as versões pictóricas posteriores.

Boaventura não quis contar o que nós sabemos por meio de um outro frei, Jordano de Giano, isto é, que Francisco havia sido obrigado a interromper a sua missão e a retornar precipitadamente à Itália porque a jovem fraternidade estava por se desagregar ao meio por causa de tensões de todos os tipos. Esses particulares, de fato, jogariam uma sombra sobre a santidade de Francisco e sobre a própria ordem, dado que uma viagem como essa, por parte de um chefe que deixava os companheiros sem guia, podia ser julgada como irresponsável.

O biógrafo, por isso, tendo calado sobre as razões do retorno do santo, mascarou o que parecia ser um fracasso, a falha conversão dos muçulmanos, introduzindo o desafio lançado por Francisco, embora a ordália como prova judiciária [prova física para determinar a culpa ou a inocência de alguém] havia sido proibida desde 1215 no Concílio Lateranense IV.

No afresco, às chamas crepitantes que nunca foram acesas, se une a humilhação dos pávidos "sacerdotes" islâmicos em fuga, com uma escrita que confirma tanto a real existência da grande fogueira quanto a interpretação do encontro como uma disputa, um desafio vencido obviamente por Francisco com o escárnio e a derrota dos muçulmanos.

O encontro com os muçulmanos, no afresco de Assis, falseia duplamente a realidade: aquelas chamas crepitantes que nós vemos nunca foram acesas. Francisco não queria derrotar e humilhar, como a Igreja fazia naquele tempo com os hereges ou com aqueles que professam uma fé diferente, mas sim converter e persuadir com a força de uma conduta exemplar, com o exemplo, e em paz.

matéria publicada no site: http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=32764