O partir o pão revela quem é Jesus e revela ainda toda uma pratica de comunhão que ele pregava e ensinava aos discípulos, pratica esta que veio perpassando toda história até,chegarmos aos tempos atuais.
Lucas diante de uma comunidade marcada pela desigualdade social, de uma cultura
marxista e preconceituosa, escreve o Evangelho voltado principalmente para estes, para osexcluídos de seu tempo, para todos (as) cristãos (ãs) que viessem a ler, seus escritos a quem ele carinhosamente chama de Teófilo.
Numa sociedade desigual é evidente que muitas pessoas passam varias necessidades, principalmente de pão, comida. Por isso Lucas tem a sensibilidade de apresentar um Jesus que se deixa reconhecer ao partilhar o pão (Lc 24).
Lucas nos apresenta um Jesus que está sempre a caminho, mas que para, para sentar-se a mesa com os Seus. Partilhar o pouco que se tem, como no milagre da multiplicação dos pães, a ceia pascal, e a perícope dos discípulos de Emaús. Aliás, Lucas é o único dos evangelistas que trás a perícope, narrando uma das mais belas experiências feita com o ressuscitado da bíblia.
Esta experiência marcou profundamente a vida de um casal de discípulos, que voltavam de Jerusalém para Emaús. A tristeza era visível nos rosto de cada um deles, tudo aquilo que eles acreditavam e sonhavam, foi-se por água abaixo. O libertador do povo ainda não chegou. É neste contexto que Jesus ressuscitado se aproxima e faz caminhada com eles. E num processo catequético, formativo, passando pela realidade dos discípulos e pela palavra de Deus vai tentando abrir os olhos dos deles. No entanto é no partir o pão, no gesto concreto que os discípulos o reconheceram.
O reconhecimento deve levar o discípulo (a) à ação. “Eles se levantaram e voltaram
para Jerusalém” o voltar a Jerusalém significou um novo recomeço para eles. Foi ai que eles encontraram a comunidade reunida em torno de um mesmo acontecimento. “Realmente Ele ressuscitou”.
Embora que hoje, vivamos num contexto de desigualdade, a partilha e a comunhão de vida são elementos fundamentais para comunidade cristã. Os documentos da Igreja desde o Vaticano II até Aparecida afirmam que a comunidade só tem fundamento seguro quando vive e celebra a Eucaristia no seu dia a dia. Ela se torna capaz de superar as desigualdades e promove a vida. Faz da comunidade uma comunidade mais humana e fraterna, onde o próprio Cristo se deixa reconhecer na partilha, na esperança do povo, no desejo de ser discípulo (a) de Jesus, para que nele, por ele a vida se manifeste.
Enfim, Jesus nos convida para caminhar com Ele, partilhar as nossas experiências,
aflições e conquistas. Quer se colocar a nossa mesa, mesa da comunidade, mesa da esperança. Para que no partir do pão ele possa ser reconhecido.
Frei Luciano de S. Santos
marxista e preconceituosa, escreve o Evangelho voltado principalmente para estes, para osexcluídos de seu tempo, para todos (as) cristãos (ãs) que viessem a ler, seus escritos a quem ele carinhosamente chama de Teófilo.
Numa sociedade desigual é evidente que muitas pessoas passam varias necessidades, principalmente de pão, comida. Por isso Lucas tem a sensibilidade de apresentar um Jesus que se deixa reconhecer ao partilhar o pão (Lc 24).
Lucas nos apresenta um Jesus que está sempre a caminho, mas que para, para sentar-se a mesa com os Seus. Partilhar o pouco que se tem, como no milagre da multiplicação dos pães, a ceia pascal, e a perícope dos discípulos de Emaús. Aliás, Lucas é o único dos evangelistas que trás a perícope, narrando uma das mais belas experiências feita com o ressuscitado da bíblia.
Esta experiência marcou profundamente a vida de um casal de discípulos, que voltavam de Jerusalém para Emaús. A tristeza era visível nos rosto de cada um deles, tudo aquilo que eles acreditavam e sonhavam, foi-se por água abaixo. O libertador do povo ainda não chegou. É neste contexto que Jesus ressuscitado se aproxima e faz caminhada com eles. E num processo catequético, formativo, passando pela realidade dos discípulos e pela palavra de Deus vai tentando abrir os olhos dos deles. No entanto é no partir o pão, no gesto concreto que os discípulos o reconheceram.
O reconhecimento deve levar o discípulo (a) à ação. “Eles se levantaram e voltaram
para Jerusalém” o voltar a Jerusalém significou um novo recomeço para eles. Foi ai que eles encontraram a comunidade reunida em torno de um mesmo acontecimento. “Realmente Ele ressuscitou”.
Embora que hoje, vivamos num contexto de desigualdade, a partilha e a comunhão de vida são elementos fundamentais para comunidade cristã. Os documentos da Igreja desde o Vaticano II até Aparecida afirmam que a comunidade só tem fundamento seguro quando vive e celebra a Eucaristia no seu dia a dia. Ela se torna capaz de superar as desigualdades e promove a vida. Faz da comunidade uma comunidade mais humana e fraterna, onde o próprio Cristo se deixa reconhecer na partilha, na esperança do povo, no desejo de ser discípulo (a) de Jesus, para que nele, por ele a vida se manifeste.
Enfim, Jesus nos convida para caminhar com Ele, partilhar as nossas experiências,
aflições e conquistas. Quer se colocar a nossa mesa, mesa da comunidade, mesa da esperança. Para que no partir do pão ele possa ser reconhecido.
Frei Luciano de S. Santos
Lendo os textos do blog, sinto falta das aulas de religião, hoje a religião esta fora dos currículos escolares e nossas crianças tem a benção de ter pessoas que as leva ao caminho de Deus. Pessoas como vc Luciano que faz a diferença neste mundão!!!
ResponderExcluirParabéns pelo seu trabalho!!