domingo, 12 de setembro de 2010

A dor da perda de um irmão


O banquete esta posto.
Os olhares percorrem desoladamente.
O que deveria ser um momento de alegria,
Transformou-se no último momento de despedida.

A dor é maior que a fome.
O vazio é sentido no intimo do ser.
Lentamente vai passando os segundo finais.
O silêncio demonstra a indignação perante a atrocidade cometida.


Vontade de gritar.
Mas nenhum som se ouve.
Sepulcral o ambiente que se formou.
O luto é tamanho e sem igual: tudo desmoronou.

O irmão ainda esta ali.
Lentamente come a sua última maçã.
O único som perceptível é o mastigar daquela fruta.
Infindável segundos de dor e agonia, nada no ar, somente aquele som.

Até o último som que se ouve.
A maçã terminou, a tristeza é interminável.
O que resta é a vontade de sumir dali, desaparecer.
E como um deboche se ouve a despedida que finaliza aquilo num gloria ao Pai...

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