Tentamos ser fortes diante da realidade.
Fingimos que os acontecimentos não nos abalam.
Escondemos a dor, o medo e o sofrimento.
Tornamos-nos insensíveis perante o cotidiano.
Não somos mais seres humanos, somos objetos.
Objetos por não sentir mais, não ter mais coração.
Agimos como se tudo fosse normal e corriqueiro.
O choro do outro não nos comove mais.
O desespero nos passa despercebido.
A imaginação assume o lugar da crítica.
Passamos a ser aliados e alienados ao nada.
É preciso gritar.
Acordar desta calma sem sentido.
Redescobrir o valor da vida e da amizade.
Olhar no rosto do outro e ver a imagem de Deus.
Voltar a ser pessoas e sentir o coração pulsar.
Se inquietar e deixar-se comover pelas lagrimas.
Sair de si e fazer algo pelo outro.
Encontrar o sentido de existir e partir à luta.
Ass: Darlan Dal'Maso
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