O tema da Campanha da Fraternidade de 2011 escolhido pela Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB é este: “Fraternidade e a Vida no Planeta”. Para aprofundar este tema e conscientizar-nos da problemática que envolve toda a terra, reuniram-se no último final de semana 19 e 20, Centro de Formação da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, 111 representantes das comunidades urbanas e rurais. Os participantes perceberam que a situação da vida no planeta terra corre sérios riscos. Os sinais que todos podem perceber é o aumento da temperatura, a diminuição das chuvas, ou chuvas em excesso e tantas outras que somam a estes e agravam a situação.
Pesquisas feitas por cientistas, apedido da ONU (Organização das Nações Unidas) apontam para o culpado: a ação humana! E o aumento da temperatura terrestre, sempre mais intenso, coincide com o início da industrialização! Enquanto diminuem as florestas que absorvem o gás carbônico (CO²), aumenta a emissão de fumaça pelas termoelétricas, indústrias, carros movidos a diesel e gasolina e as queimadas!… É assim que aumenta o “efeito estufa” que provoca o aumento da temperatura, tempestades, derretimentos dos gelos polares e aumento do nível dos oceanos. É urgente mudar o estilo de vida que temos, o modo de produzir e consumir. Para que essa mudança possa acontecer, precisamos aprender a amar, respeitar, proteger e cuidar melhor da natureza. Nós somos parte dela. Destruindo a natureza sua harmonia e equilíbrio, destruímos a nós mesmos e a vida humana na terra. A Campanha da fraternidade discute esse tema com muita propriedade e cabe aos cristãos de todas as facções religiosas buscar um aprofundamento maior com as agressões que estão ocorrendo com a ecologia de modo geral. As lideranças e equipes de liturgias que participaram do encontro receberam material suficiente para ser estudados, discutido nas suas comunidades e acima de tudo colocado em prática na vivencia do dia-a-dia sendo disseminadores dessa proposta da C.F. 2011. São Francisco de Assis foi proclamado “Padroeiro da Ecologia” em 1979. Ele é um modelo de como nos relacionamos com a natureza e todas as criaturas. Amava as criaturas e as chamava de “irmãos” e “irmãs”. E a terra ele a chamava de “irmã e mãe terra” que nos “sustenta e governa, e produz frutos diversos, e coloridas flores e ervas”, diz ele no Cântico das Criaturas. Essa relação fraterna com as criaturas precisamos resgatar hoje. E expressá-la no cuidado e respeito, sem nos apropriar delas, porque elas são de Deus. Nós somos encarregados de cuidar do jardim deste mundo e não destruí-lo! E que as criaturas nos ajudem, sirvam de meio para louvar o criador e nelas descobrir a beleza e a perfeição de quem as criou!Fonte: Frei Severnino
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