A Campanha da Fraternidade de 2010 nos convida como cristãos e cristãs a refletirmos sobre a nossa vida e em especial, a nossa atitude, ação e vivência na sociedade em que nos encontramos e as quais nos cercam. A Campanha busca através do ecumenismo estabelecer um diálogo aberto e consciente da postura cristã perante um mundo que em muitos casos foca o consumismo e o individualismo.
O lema da C.F. desperta uma discussão profunda sobre a forma como os cristãos e cristãs estão inseridos na sociedade. Questiona através da seguinte perspectiva: “Não podemos servir a Deus e ao dinheiro”, não é querer desprezar uma e assumir somente a outra opção, não é querer ser fundamentalista a tal ponto de querer só viver com uma das alternativas.
A proposta busca, acima de tudo, levar aos cristãos e cristãs refletir e analisar sobre a quem realmente estão servindo, a quem realmente estão colocando suas esperanças e privilegiando. Assim, esta campanha tenta em seu singelo debate, abordar aqueles lares e famílias que se dizem cristãos, mas que estão colocando o consumismo no centro da vivencia familiar. Onde muitas famílias perdem várias horas na frente da TV, do computador ou do notebook, mas não guardam um momento para a família, para Deus e para a oração.
A C.F. convida aos cristãos e cristãs a estar revisando a vida familiar, para que Deus realmente possa estar como ponto central na convivência, onde o amor, o respeito e a dignidade humana seja os instrumentos que garantam o bem estar familiar. Nós não podemos servir o dinheiro, o dinheiro deve estar a nosso serviço, onde não somos escravos do dinheiro e sim o devemos utilizar para resguardar a nossa dignidade como pessoa.
A Campanha busca apresentar desta forma, a fraternidade, a economia e a vida, como modelo para sermos cristãos e cristãs na sociedade atual. E enfim, devemos servir a Deus, nossa família deve servir a Deus, nos responsabilizando com a vida soccial, política, pessoal...
Autor: Darlan Dal'Maso
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