segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Comensalidade Solidária

texto: frei Luciano S. Santos


A comensalidade como uma dos principais caminhos para promover a inclusão social, partilha solidária. Segundo Crossan, “saber o que, onde, como, quando e com quem as pessoas comem é conhecer o caráter de uma sociedade”.
A comensalidade não é apenas uma simples refeição em comum, ela supõe a solidariedade e cooperação de uns para com os outros, ela faz da mesa um lugar vertical, lugar de encontro para comer e conviver sem fazer discriminação de pessoas. Assim como Jesus fazia, sentava a mesa com os excluídos de seu tempo.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Frei Hélio Aparecido em visita ao RS


Frei Hélio Aparecido esteve em visita a Provincia do Rio Grande do Sul (18 a 22 de Agosto), realizando o dialogo com os freis que se encontram na formação inicial. Ele esteve no Noviciado em Marau/RS, visitando os dois noviços do Mato Grosso e Rondônia, após esteve em Canoas e Porto Alegre/RS, onde se encontrou com os quatro pós-noviços do Brasil Oeste.
Além disso, frei Hélio participou da Ordenação diaconal do frei Edson Chechin, que ocorreu no domingo (21/08/10) na comunidade Pio X, pertencente a rede de comunidades Matias Velho. Agradecemos sua presença frei Hélio em nosso meio nestes dias. Grande abraço e paz e bem.
Ass.: Darlan Dal'Maso.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O Partir o pão revela Jesus


O partir o pão revela quem é Jesus e revela ainda toda uma pratica de comunhão que ele pregava e ensinava aos discípulos, pratica esta que veio perpassando toda história até,chegarmos aos tempos atuais.
Lucas diante de uma comunidade marcada pela desigualdade social, de uma cultura
marxista e preconceituosa, escreve o Evangelho voltado principalmente para estes, para osexcluídos de seu tempo, para todos (as) cristãos (ãs) que viessem a ler, seus escritos a quem ele carinhosamente chama de Teófilo.
Numa sociedade desigual é evidente que muitas pessoas passam varias necessidades, principalmente de pão, comida. Por isso Lucas tem a sensibilidade de apresentar um Jesus que se deixa reconhecer ao partilhar o pão (Lc 24).

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Belo Monte: uma monstruosidade apocalíptica


Estive presente nos dias 05 e 06 de agosto, na programação "Amazônia em debate" - Unisinos - São Leopoldo - RS. No local houve uma presença numerosa de estudantes e professores universitários, religiosos (as) e outras instituições da sociedade civil interessados (as) na temática. Transcrevo na integra o conteúdo da palestra publicada pelo site do Instituto Humanitas da UNISINOS - São Leopoldo (RS):
O projeto da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Xingu, em Altamira, já se chamou kararaô, grito de guerra do povo indígena Kayapó. O nome foi alterado, de acordo com Dom Erwin Kräutler, “para que o povo do Xingu não lembrasse mais o facão da Tuíra e os rostos pintados de urucum dos Kayapó contrários à hidrelétrica”. Desde os anos 70, quando Belo Monte foi pensado, os indígenas da região se manifestaram contra o empreendimento e a foto emblemática da índia Tuíra esfregando um facão no rosto de José Antônio Muniz Lopes, então diretor de engenharia da Eletronorte, ficou conhecida no mundo inteiro como símbolo de resistência à iniciativa.

domingo, 8 de agosto de 2010

Da morte para a VIDA


25º aniversário do martírio do padre Pe. Ezequiel Ramin

Uma crônica das várias celebrações.

O padre Alcides Costa, superior provincial dos Missionários Combonianos do Brasil Sul, participou das celebração realizadas em Rondônia pelo 25º aniversário do 'martírio de Pade Ezequiel Ramin (1985 - 24 de julho - 2010). Ele preparou uma crônica das celebrações, que transcrevemos a seguir:

A celebração dos 25 anos do martírio do Pe. Pe. Ezequiel Ramin iniciou com uma celebração Eucarística presidida pelo presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha no dia 25 de junho de 2010 e disse “que o assassinato dos religiosos os faz participantes da páscoa de Jesus. O nome de cada um deles foi lembrado no início da missa com um breve relato de sua vida e a causa de seu assassinato.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Após 11 anos de dedicação à Paroquia local Frei Eliseu é transferido



Após 11 anos de dedicação à comunidade tangaraense, em especial às famílias católicas, o conhecido e estimado Frei Eliseu Aiolf está de malas prontas para a cidade de Sapezal, segundo ele “a transferência dos freis é comum no exercício dos ministérios, mas é intransferível nosso compromisso de anunciar o nome, a vida e a mensagem de Jesus pelo testemunho e mediante o anúncio da palavra de Deus”, frisou.
Em virtude da necessidade de atendimento na Paróquia Nossa Senhora de Fátima de Sapezal, Frei Eliseu assume agora o cargo de Pároco da comunidade, com o propósito de animar a comunidade na sua atividade pastoral e ação evangelizadora.
Já em nome da Paróquia de Sapezal o religioso se reporta ao povo de Tangará, “a minha palavra é de profunda gratidão pela acolhida e apoio demonstrado em todos os momentos do meu exercício pastoral. Muito obrigado aos Freis Capuchinhos, ao Seminário Santa Terezinha, ao Conselho Administrativo e à Pastoral, que confiaram nesta minha missão de evangelizar. Desejo que projeto diocesano da Santas Missões Populares tenha exito na paróquia e na diocese”.
O Frei destaca que “é surpreendente o espírito de dedicação do povo desta cidade, retratado em gestos de generosidade em prol da sociedade e das pessoas mais necessitadas”.
Frei Eliseu se despede da comunidade, saudando as pastorais, movimentos, serviços e à todo povo tangaraense com o desejo de Paz e Bem, saudação utilizada pelos Freis Capuchinhos, inspirada em São Francisco.
A última celebração de Frei Eliseu em Tangará, será no domingo na Igreja Matriz, de manhã e à noite.
HISTÓRICO – Frei Eliseu Aiolf, natural de Ibiraiaras – RS, ingressou no Seminário Freis Capuchinhos quando do início do Ensino Médio, em Veranópolis-RS, cursou a faculdade de Filosofia pela Universidade federal de Santa Maria e Teologia, na Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre.
Exerceu seu Ministério a partir de 1990 na ocasião da ordenação sacerdotal. A primeira obediência foi em Bagé-RS, logo após em Santa Maria-RS, em seguida recebeu convite para atuar na região de Mato Grosso e Rondônia, hoje denominada Vice província Brasil Oeste, atuou um período em Barra do Bugres e está em Tangará da Serra desde o ano de 2000.
Em Tangará da Serra a atividade especifica foi no setor de formação no Seminário Santa Teresinha, mas sempre mantendo um relacionamento próximo com a paróquia.
TRANSFERÊNCIAS – O Frei Carlos Albino Zabonel, também foi transferido da Paróquia Nossa Senhora Aparecida para Cuiabá. Ainda não se sabe quem serão os novos religiosos a assumir o lugar dos transferidos.

site: http://www.diariodaserra.com.br/showtangara.asp?codigo=141768

domingo, 1 de agosto de 2010

Frei Carlos A. Rodrigues participou de um seminario em Brasilia nos dias 16 a 18 de julho de 2010





Seminário apresentou propostas para combater tuberculose no sistema penitenciário

Foram estabelecidos compromissos e recomendações de prevenção, diagnóstico e tratamento da tuberculose e co-infecções, nas esferas federal, estadual e municipal
O 1º Seminário Nacional Controle da Tuberculose no Sistema Penitenciário, realizado em Brasília nos dias 15 e 16 de julho, apresentou uma série de propostas para fortalecer o controle da tuberculose e das co-infecções HIV/Aids e hepatites virais no sistema penitenciário. O encontro foi promovido pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério da Justiça, em parceria com o Projeto Fundo Global – TB Brasil, e reuniu gestores estaduais e representantes de órgãos da esfera federal, da sociedade civil organizada e de organismos internacionais. No evento foram estabelecidos compromissos e recomendações de prevenção, diagnóstico e tratamento da tuberculose e co-infecções, nas esferas federal, estadual e municipal. Os participantes do encontro ressaltaram ainda a relevância de ações multidisciplinares e integradas entre justiça, saúde e a sociedade civil. Entre as medidas consideradas mais eficazes para controlar a tuberculose no sistema penitenciário, quatro receberam ênfase especial: a avaliação da saúde dos detentos no momento de ingresso ao presídio; a identificação dos casos existentes; a importância de campanhas para informar a comunidade carcerária; e a necessidade de investimentos para melhorar a estrutura dos ambientes de reclusão, buscando evitar a superlotação e ampliar a ventilação e a iluminação das celas.O seminário discutiu a valorização dos profissionais de saúde que trabalham nos estabelecimentos carcerários, tema que envolve não apenas um acréscimo na remuneração e nos benefícios, mas também a melhoria das condições de trabalho, a realização de concursos públicos específicos para a função e o aumento do número de funcionários e das iniciativas de capacitação.Outra proposta tratada no encontro aborda as dificuldades burocráticas e administrativas que eventualmente atrasam o uso de recursos destinados para a saúde. O debate incluiu tópicos como a busca de novas formas de financiamento e maneiras de investir o dinheiro já disponível.Os integrantes do evento também cobraram um número maior de estudos e estatísticas sobre os problemas de saúde enfrentados pelos presidiários. Com essas informações, seria possível definir com mais precisão as ações que são necessárias em cada região. Além disso, os participantes lamentaram o fato de muitas pessoas considerarem a saúde nos presídios um investimento secundário.Todas as propostas serão reunidas em um documento e enviadas para entidades que, direta ou indiretamente, estão relacionadas ao controle da tuberculose no sistema penitenciário.
DESAFIOS - A tuberculose e as co-infecções são graves ameaças à população penitenciária. Em alguns estados, a taxa de incidência de tuberculose entre as pessoas privadas de liberdade chega a ser 35 vezes superior à da população em geral. Isso ocorre principalmente pela insalubridade e a superlotação dos espaços destinados ao cumprimento das penas.
A falta de informação é outro obstáculo enfrentado para o controle da doença. Isso pode levar ao estigma e preconceito, dificultando ainda mais a recuperação e a cura. Sabe-se que o paciente deixa de transmitir a doença após 15 dias de tratamento, não sendo necessário o isolamento. Não interromper o tratamento é uma das atitudes fundamentais para prevenir a transmissão da doença.
A tuberculose é um dos principais problemas de saúde pública no Brasil e no mundo. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de dois milhões de pessoas morrem por ano vitimadas pela doença em todo o planeta. No Brasil, o Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) do Ministério da Saúde registra, por ano, aproximadamente 70 mil novos casos e 4,5 mil óbitos, números considerados elevados para uma enfermidade que tem cura e cuja tecnologia de diagnóstico e tratamento é acessível a todos.